quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Aquecer água através de compostagem

Estive na bonita aldeia alentejana das Amoreiras, no Concelho de Odemira. Esta aldeia tem sido pioneira no processo de combate à desertificação no meio rural, vida em comunidade e implementação de práticas para um quotidiano sustentável através do Centro de Convergência (www.aldeiasustentavel.net).

No sábado 25 de Fevereiro uma das actividades organizada pelo João Gonçalves foi a construção do duche de composto. Este duche no quintal da Casa Verde passa a ter água bem quentinha, de dia e de noite, e enquanto ocorrer o processo de fermentação de uma pilha de matéria orgânica em compostagem, devido ao calor que se gera no seu interior e que aquece a tubagem enterrada. A pilha de composto tem uma mistura de pinheiro manso triturado com folhas de acácia e calda de estrume, o tubo enterrado tem 100 metros de comprimento e 1 polegada aquecendo cerca de 50 litros de água por cada duche. A água pode atingir temperaturas elevadas tendo de ser misturada com água fria. Estima-se que o processo de fermentação irá durar cerca de 2 meses... talvez mais do que uma bilha de gás!!

João Gonçalves, (joaovox@yahoo.com)

Workshop na Bambuparque

Na semana de 20 a 24 de Fevereiro estive na Bambuparque - empresa produtora de bambu no Alentejo - a acompanhar uma equipa de 9 alunos de arquitectura da Universidade Lusófona na construção de um protótipo desenhado por 2 alunas do 2º ano. Foi muito interessante do ponto de vista pedagógico pois os alunos puderam ter a experiência de projecto e construção, ficando assim mais sensibilizados para o uso de materiais naturais nos seus projectos futuros.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Obra pública em França



Para os que pensam que a construção em fardos de palha só se adequa a pequenos edifícios e aos meios rurais aqui fica um exemplo de arquitectura contemporânea - a futura sala polivalente da Vila de Mazan em França.
Um projecto municipal apostando em construção ecológica de qualidade para edifícios públicos.
Irá Portugal seguir o exemplo?