terça-feira, 25 de novembro de 2008

Geobiologia


Geobiologia - a importância da qualidade do Solo
para a saúde e o conforto humano.

Vídeo de construção em Fardos de Palha

THIS NEW GREEN HOUSE
http://br.youtube.com/watch?v=gpAJix897jg&feature=related

Estudo Prévio para Recuperação de Monte

Estudo prévio para a recuperação do Monte de Malavado de Cima, Odemira. A construção existente é em taipa (fotos em baixo) com terra do local bastante arenosa apresentando por isso alguns desagregamentos pontuais. A recontrução propõe dotar a habitação com os padrões de conforto actuais mantendo as suas caracteristicas construtivas. Existem actualmente várias empresas de construção, na região do Alentejo, aptas a recuperar e a construir taipa.

Desenho da planta proposta:



Enquadramento Geográfico das técnicas construtivas de terra, em Portugal

A sul do país, aproximadamente até aos anos 50, a taipa era a técnica construtiva mais utilizada, tanto no Alentejo e Ribatejo (também identificado em Abrantes e Santarém), como no Algarve (a sul das Serras de Monchique e do Caldeirão). Na região em estudo, esta técnica foi muito utilizada no Baixo Alentejo, assim como no sul do Alto Alentejo, existindo no entanto, áreas específicas isoladas no meio da construção em taipa, onde se edificava em alvenaria de pedra (especialmente alvenaria de xisto, como é o caso de Monsaraz) ou em adobe. Esta última técnica aparecia sobretudo em zonas de aluvião (por exemplo, o vale do Sado), mas também em bolsas pontuais onde a terra era mais argilosa (alguns edifícios da aldeia da Luz) e por vezes nas paredes interiores das habitações.
O centro litoral era dominado pelo adobe, devido às regiões de grande aluvião. Uma grande variedade de tipologias de adobe é identificada por todo o centro (observado na zona ribatejana, em Almeirim, Coruche e Benavente). Quando eram realizados com terra mais arenosa, como a existente em Pataias, concelho de Nazaré, procurava-se travar a alvenaria de adobe, entre cada fiada horizontal, com pedaços de telha, ou então utilizava-se uma argamassa forte de cal e areia. Quando o próprio adobe era composto por cal e areia, logo de melhor consistência, era possível inclusive a sua utilização na construção de poços de água para a rega agrícola, como os existentes na freguesia de Fermentelos, concelho de Águeda. A técnica foi desaparecendo durante as décadas de 60 e 70.
O norte e centro interior do país (zonas de maior altitude) são dominados pela alvenaria de pedra. Quando se tratam de dois ou mais pisos, mas também de habitação mais pobre de um só piso, é comum encontrarem-se paredes mais ligeiras em taipa de fasquio ou taipa de rodízio. No entanto, também se podem identificar bolsas isoladas de taipa de terra comprimida, nomeadamente na freguesia de Lanheses, concelho de Viana do Castelo. Nesta área, a população denomina a técnica por "tapia", provavelmente com reminiscências à vizinha Galiza, em Espanha.

In A TAIPA ALENTEJANA: SISTEMAS TRADICIONAIS DE PROTECÇÃO, autora: Mariana Correia

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Formação em Conservação e Recuperação de Construções em Taipa

Formação dada pela associação Matriz na escola das Taliscas, Concelho de Odemira.
Durante os 6 dias do curso o grupo de formandos, constituido por construtores e arquitectos, recebeu formação teórica e pôs em prática as técnicas recuperando uma ruina em Taipa.


sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Janela Eco-Eficiente

Prémio BES inovação 2007.
A Janela JEE funciona durante todo o ano 24h/dia, climatizando, ventilando e iluminando os espaços habitáveis, quando orientada de forma a tirar o máximo partido do Sol como fonte de energia, reduzindo os consumos. Consegue em condições ideais de exposição solar e tratamento da envolvente, contribuir para uma poupança directa de energia acima dos 40% (entre energia incorporada e primária) numa analise de ciclo de vida de 20anos.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Recuperação de Reboco em Terra

Fotos de uma recuperação de um forno na Quinta do Arco-Íris, perto de Odemira.
O Forno em pedra foi rebocado com uma mistura de terra do local e areia de rio. Na imagem vê-se a aplicação feita directamente com as mãos e com uma colher de pedreiro. Depois de tudo rebocado e seco foi caiado.


Construções em Fardos de Palha







Algumas imagens de uma casa em fardos de palha Suiça, projecto do arquitecto Werner Schmidt. As imagens foram retiradas do filme "Construir em Fardos de Palha".
Esta casa embora localizada numa região onde faz muito frio e neva tem um óptimo comportamento térmico, mantendo no seu interior uma temperatura confortável e quase constante ao longo do ano.

TADELAKT

Tadelakt Marroquino é um estuque à base de cal apagada de Marraquexe, polido à mão utilizando uma pedra redonda.
Este acabamento impermeável pode ser usado no interior dos edifícios e na parte externa. É o revestimento tradicional dos palácios, dos hammams e das casas de banho dos riads em Marrocos. A sua aplicação tradicional inclui o lustro com uma pedra do rio e o tratamento com um sabão macio para adquirir a resistência final. Tadelakt tem um aspecto luxuoso, macio, com textura devido ao trabalho dos artesãos que o fazem.
É apropriado para fazer banheiras, chuveiros, e bases de duche e permite muitas soluções decorativas.
1) É um reboco à base de cal e pó de pedra.
3) É comprimido quando plástico, eliminando todos os vácuos.
4) É lustrado mecanicamente, usando as pedras ou os abrasivos que são mais duros do que o revestimento para um acabamento liso e às vezes brilhante
5) No final é tratado com um sabão natural (frequentemente preto ou sabão verde de azeite) para apressar a carbonação da superfície e para tornar a superfície mais resistente à água.
Para informações sobre aplicação contacte-me.



Palestra "materiais naturais na construção"

No dia 22 de Novembro vou apresentar mais uma palestra sobre materiais naturais na construção, incidindo nas técnicas de taipa (em terra crua) e de fardos de palha.
Será no Art of Living em Sintra, mais informações em: www.artoflivingculture.wordpress.com

Apareçam!

Permacultura

Aprendendo a... OBSERVAR A NATUREZA!
Comecei ontem os primeiros passos no aprendizagem da Permacultura. O curso irá decorrer na Quinta dos 7 Nomes em Colares até Abril de 2009. (
www.quinta7nomes.blogspot.com)
Segundo o formador, João Jorge, a Permacultura pode definir-se como a “Construção consciente de ecossistemas para a natureza e para a humanidade”.

Entre outros, iremos abordar as seguintes questões e temas:

QUAIS AS POTENCIALIDADES DA PERMACULTURA?
EXISTE FALTA DE ÁGUA?
PODEMOS CULTIVAR UM DESERTO?
QUAL É O MELHOR SÍTIO PARA CONSERVAR ÁGUA?
O QUE ALIMENTA AS PLANTAS?
UM LAGO PODE SER PRODUTIVO?
COMO ADAPTAR A SUA COMUNIDADE À FALTA DE ENERGIA E TORNÁ-LA MAIS AUTO-SUSTENTÁVEL?COMO ACABAR COM O LIXO?
ARQUITECTURA BIOCLIMÁTICA E AUTO-SUSTENTÁVEL.