O Super Adobe foi apresentado em 1984 pelo arquitecto Nader Khalili num congresso organizado pela NASA para discutir a viabilidade de construir na Lua.
A solução apresentada surpreendeu pela facilidade de construção evitando que grandes quantidades de material tivessem que ser levados para o espaço.
A técnica consiste em sobrepor sacos permeáveis de polipropileno cheios com terra local humedecida moldadas ao formato das paredes e da cobertura.
Em primeiro lugar constrói-se uma fundação, que pode ser de gravilha e tela impermeabilizante, para impedir que a humidade do solo ascenda pelas paredes por capilaridade.
Os sacos são depois colocados sobre a fundação e preenchidos com terra. Quando cheios são apiloados para ficarem bem compactados ficando com cerca de 40cm de largura por 20cm de altura. Entre fiadas é colocado arame farpado para as ligar entre si.
A cobertura pode ser feita de forma convencional em madeiras e telhas ou pode utilizar os sacos com terra para fechar a construção como num iglo.
Para finalizar faz-se a regularização das paredes com um reboco de terra.
Como todas as técnicas de construção com terra, o super adobe tem bom comportamento térmico e evita grandes extorsões de matéria prima ao planeta.
Outras vantagens são a grande resistência, a rapidez na construção, o baixo custo e a utilização de qualquer tipo de terra.
7 comentários:
Olá Catarina. Estão a construir com super adobe em Portugal? Muito interessante. Qual o objectivo? Investigação, habitação, turismo, mera experiência?
Em que zona do país?
Desculpa as perguntas todas mas estou curiosa.
Felicidades
He he he
Ja estou a ver que correu bem a brincadeira com a terra : )
Espero que esta seja a primeira de muitas.
Abraço Cultural
OLÁ Catarina!
Também sou catarina hehe. De Santa Catarina.
Muito interessante o super adobe.
As sacas podem ser de tecido 100% algodão?Não tem nenhum problema esse tipo de construção na minha região?.
Abraço e sucesso!
Boa tarde.
Numa pesquisa pela internet sobre o superadobe, que muito me interessa, encontrei o seu blog.
Vou-lhe enviar um email sobre este tema.
Obrigado,
Margarida
adorava poder colaborar nesses projectos pois tenho milhares de metros quadrados de azulejo antigo tipo pastilha para vender fabricado em portugal nos anos 1960
adorava poder colaborar nesses projectos pois tenho milhares de metros quadrados de azulejo antigo tipo pastilha para vender fabricado em portugal nos anos 1960 tocaxico@gmail.com
Ola, seria possível reconstruir um monte alentejano com esta técnica?
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